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as descobertas do próton, do nêutron,e da fissão nuclear.no sist,categorial Graceli
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
TRANS-INTERMECÂNICA GRACELI dO espalhamento de partículas (a ou b) pela matéria . e no
Matriz de Graceli.
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| Rutherford, a Beladona e a Partícula Alfa (a). |
| Quando o físico neozelandês Barão Ernest Rutherford (1871-1937; PNQ, 1908), iniciou em 1906 (Philosophical Magazine 11; 12, p. 166; 134), as pesquisas sobre o espalhamento das partículas a pela matéria, a contagem daquelas partículas era feita com os dedos e olhando para uma tela fluorescente através de um microscópio. A dificuldade nessa contagem era tão grande que alguns físicos nucleares dessa época chegavam a tomar beladona para dilatar a pupila de seus olhos. Contudo, em 1908 (Proceedings of the Royal Society of London A81, p. 141; 162), Rutherford e o físico alemão Hans (Johannes) Wilhelm Geiger (1882-1945) realizaram experiências nas quais desenvolveram uma técnica de contagem das partículas a que eram espalhadas pela matéria. Seu funcionamento era baseado no seguinte. Depois de espalhadas, as partículas a eram obrigadas a atravessar um gás sob alto campo elétrico e contido em um cilindro metálico com um condutor fino no eixo do mesmo. Nessa passagem, as a produziam uma pequena ionização (arrancavam elétrons) nas moléculas do gás. Os elétrons então arrancados, bem como os próprios íons resultantes, eram acelerados pelo campo elétrico, gerando uma corrente elétrica. É interessante ressaltar que, na segunda experiência, eles perceberam que as partículas a eram carregadas positivamente e apresentavam o dobro da carga do elétron. Tal observação indicava que tais partículas nada mais eram do que átomos de hélio (He). Essa observação foi enfatizada em um artigo que Rutherford e químico inglês Thomas Royds (1884-1955) escreveram em novembro de 1908, e publicado em 31 de dezembro de 1908 (Memoirs of the Manchester Literary and Philosophical Society 53, p. 1), e em 1909 (Philosophical Magazine 17, p. 281). Observe-se que esse contador foi aperfeiçoado por Geiger e pelo físico germano-norte-americano Erwin Wilhelm Mueller (1911-1977), em 1928 (Zeitschrift für Physik29, p. 839), e constitui o que hoje se conhece como o Contador Geiger-Mueller.Usando essa nova técnica de contagem, Geiger e o físico inglês Ernst Marsden (1889-1970), em 1909 (Proceedings of the Royal Society of London A82, p. 495), estudaram o espalhamento de um feixe de partículas a [oriundas do radônio (Rn)], através de uma lâmina fina de metal. Nesse estudo, eles observaram que do feixe, não muito bem colimado e contendo cerca de 8.000 daquelas partículas, apenas uma delas era refletida, ou seja, era espalhada num ângulo > 90o. Este tipo de espalhamento foi também comentado por Geiger, em 1910 (Proceedings of the Royal Society of London A83, p. 492). Por fim, em 1911 (Proceedings of the Manchester Literary and Philosophical Society 55, p. 18; Philosophical Magazine 5; 21, p. 576; 669), Rutherford interpretou os resultados das experiências de Geiger e Marsden, propondo seu célebre modelo planetário do átomo, decorrente da fórmula que deduziu para o espalhamento de partículas (a ou b) pela matéria - Fórmula do Espalhamento de Rutherford (em notação atual): |
TRANS-INTERMECÂNICA GRACELI das descobertas do próton, do nêutron, da radioatividade artificial e da fissão nuclear. e no
Matriz de Graceli.
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| A "Alquimia" de Rutherford e as descobertas do próton, do nêutron, da radioatividade artificial e da fissão nuclear. . |
| Em entrevista à revista Ciência Hoje (Volume 4, jan/fev. 1983), o físico austríaco Guido Beck (1903-1988) conta um fato curioso que aconteceu com o físico inglês Lord Ernest Rutherford (1871-1937; PNQ, 1908). Estava o descobridor do núcleo atômico trabalhando em Manchester, na Inglaterra, por volta de 1918, no grande sonho dos alquimistas, que era, conforme todos sabemos, a transmutação dos elementos químicos, quando recebeu do Governo Inglês uma missão para ir a Paris e discutir com o físico francês Paul Langevin (1876-1946) um novo dispositivo de ultra-som que esse físico estava desenvolvendo, com o propósito de detectar submarinos, já que a Inglaterra e a França haviam se aliado contra a Alemanha, por ocasião da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Rutherford declinou do convite alegando que não tinha tempo para isso. Aí, então, o Governo Inglês mandou uma ordem de serviço para Rutherford e este respondeu da seguinte maneira: Agora não posso, vou mais tarde, pois se rompo o átomo isso será mais importante do que a vossa guerra. Hoje, todos nós conhecemos que o rompimento (fissão) do átomo só foi possível graças às experiências que Rutherford estava realizando naquela época. Uma transmutação efetiva foi apresentada por ele na Philosophical Magazine 37, pgs. 537; 571; 581 (1919), ao descrever uma reação nuclear que realizara, na qual uma partícula Experiências desse tipo realizadas por Rutherford, isto é, colisão de partículas Em 1938 (Naturwissenschaften 26, p. 475), uma nova reação de fissão nuclear, também não entendida dessa maneira, foi realizada pelos químicos alemães Otto Hahn (1879-1968; PNQ, 1944) e Fritz Strassmann (1902-1980), e a física sueco-austríaca Lise Meitner (1878-1968), ao bombardearem o urânio com nêutrons lentos. Além dos resultados já conhecidos, um deles, no entanto, era aparentemente um absurdo, qual seja, o da presença do bário (Ba), em vez do rádio (Ra), como um dos produtos finais da reação. Isso indicava que o nêutron poderia induzir uma partição do átomo de urânio em dois átomos de massas comparáveis. Essa partição foi interpretada por Lise e seu sobrinho, o físico austro-alemão Otto Robert Frisch (1904-1979), em 1939 (Nature 143, pgs. 239; 471), como sendo uma fissão nuclear, como, por exemplo, ocorre na seguinte reação (em notação atual): |
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